| after 2 years... and now, i'm thinking about coffee. |

I don't know if you do like coffee.
But in times like these, i guess the perfect analogy fits with the essence of this drink.
Coffe has a bitter taste. You can think this taste as the course of your life. In your days, you can put a bit of sugar in it, and then, the things should be better. In other times, you try the bitter taste and you can like it. The bitter taste of life is the real taste of it. But suddenly, soon or later, the worst ever taste become.. it is the bitter ever because you lost the measure, or the time of the coffee..and you can't run out of it. The taste of death put an end to an adventure that began earlier.
An adventure that could put in the world a family, a life, a legacy.
So, live the life with sugar or with no sugar, but never let the present moment pass through you. Don't let the time take away the things that you should had done, because sometimes, there is no more time and no more coffee.

| pois saiba |

Pois saiba você

que não está sozinha.
em gênero e numero
conceitos convergem e divergem dos seus

mas sua luz é maior do que qualquer algo profano

Odio próprio caminha ao lado do amor próprio

não és nem um pouco ruim, quanto não és de plena perfeição

mas de muitas qualidades, faz-se próxima à Selene

Quisera o mundo proporcionar a cada geração

bençãos como a sua essencia

em seres divinos caminhando por nossa terra

como assim é teu caso

Não punas essência estranha

ao belo que lhe exala

como o doce cheiro

ao qual ilumina a vida dos q a ti relacionam

 

| ah, o amor! |

O que faz do amor tão dificil?
Seriam as promessas?
As palavras proferidas?
Os abraços?
Os cafés das manhãs abençoados?
Os sorrisos trocados?
Os beijos roubados?
Seriam os doces sonhos?
A parceria das viagens?
Ou o companheirismo doado?
Difícil é não lembrar
de um sonho que já foi paupável
de um pedaço de céu que já foi experimentado
de um amor que já foi tocado.
O difícil do amor não é o amar
mas sim a esperança de ser amado
Não do modo que se quer,
mas sim do modo que se é claro.
Talvez isso faça desta ação algo tão difícil,
mas tão fácil,
mas tão corajoso.
Algo tão prazeroso,
tão cheiroso e
mais do que tudo
MILAGROSO.

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Ao som de "Don't look back in anger" - Oasis
"Soooooooooooooo Sally can wait..."

| equinócio de outono |

Outono
marco da mudança,
o começo do fim para o futuro recomeço.

Dia de outono,
explosão de endorfinas.
Seu cheiro é sentido no relento,
sua presença é aclamada pelo peito.

Ciclo novo,
encontrado e não mastigado.
Desejo puro de um apaixonado,
encontrar e ser acariciado.

Noite de Outono,
Equinócio influenciador do acaso
como aquele que me levou até você.


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Ao som de Somebody to Love - Queen
(Can anybody find meeeeeeeeeeeeee..... SOMEBODY TO LOOOOOVEEE??)

| momento |

Se pudesse dizer,
se a oportunidade mais bela viesse,
você então saberia pelos meus olhos
e não pelas minhas palavras.

A paixão do momento então
tomaria conta do espaço.
O tempo surtaria,
e seu abraço mais do que confortaria.

E o som se propagaria
da forma mais bela que poderia,
exaltando o carinho e o amor
que eu nesse momento sentiria.
 
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Ao som de If I Feel - The Beatles

| Ela (Her) - 2013 |

"Your shadow follows me all day
Making sure that I'm okay and
We're a million miles away" (The Moon Song)

Ela.
Um filme que começa com uma intervenção totalmente diferente do que é o amor, do que é a relação afetiva e de como em muitos momentos, o sentimento transcende o físico.
A história segue um certo clichê. Theodore é "recém" (1 ano) separado, porém não ainda divorciado e encontra sérios problemas para dar continuidade e seguir em frente com a sua vida devido à extinta relação com sua esposa (com a qual o filme faz questão de te lembrar que ambos cresceram juntos). Tem um emprego que casa como uma grande ironia no filme... Ele escreve cartas.
Porventura,  um dia acaba por adquirir um Sistema Operacional (S.O.) que promete "arrumar e organizar" sua vida. O grande clima do filme é que tal sistema não tem uma voz robotizada e é interpretada (sim, amplamente interpretada) por Scarlett Johansson sob o nome de Samantha.
A partir desse ponto podemos observar toda a diferença que os atuais "intermediários tecnologicos" da comunicação moldam nossas vidas atualmente e de como, mesmo sem tais intermediários, podemos transformar qualquer relação real em algo virtual, sem sentido e sem o ponto de profundidade necessário para que seja algo gratificante.
Análises são feitas em momentos dos quais o diálogo mostra-se a coisa mais necessária dentro de um relacionamento a dois. Tal ponto mostra-nos o caminho para que as coisas sejam ao menos satisfatórias e que sempre tudo se encaminhe para o entendimento. (sim.. é puramente clichê, mas esse filme tem um Q de diferente.)

E esse Q é justamente no qual começamos a ver a humanização da personagem Samantha que em um certo ponto do filme mostra resquícios de alma e indagações humanas. Esse "Q" nos abre ideias para milhões de duvidas como "Seria esse o caminho da tecnologia?"; "Linhas de comandos e programações que simulem sentimentos a ponto de serem tão convincentes para um tão próximo relacionamento com um ser humano?". Porém, além de dúvidas, o ápice do filme é perceber que após uma hora e meia de história, percebemos que o corpo físico relacionado ao amor, acaba a cair por "esquecimento". Sim, entre aspas, pois falamos de um filme puramente ficticio, mas que nos abre o leque de que os momentos com os quais passamos com alguém (como cozinhar e cantar juntos) é algo plenamente superior ao material paupável e não sentimos falta da segunda "figura física" no filme nesses momentos.
Vide a cena abaixo para entender um pouquinho do que estou falando:



Ela é um filme essencial para uma nova "visão" de histórias de amor da qual além de várias lições, transcorrem por nossos corações novas ideias sobre os sentimentos e relacionamentos.
Mais do que indico para assistir num domingo chuvoso, abaixo de um cobertor com uma boa companhia!

| frase do dia |

| "Você é quem você é. Entre você, Deus e sua alma." |

| carícia do tempo |

 Falar sobre é algo fácil,
é nítido, luminoso e não obscuro.
Traçar o perfil é como um traçado por régua,
perfeita linha que se condensa e não se deforma.

Curvas glamurosas,
desejos profanos e sagrados,
benditos e usuais.

O mundo transita e o inócuo se manifesta
o tempo passa e o concreto é refeito
fazendo assim o espaço distante
acariciar com amor o meu peito.

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Ao som de Against All Odds - Phil Collins